Peripécias

Esta seria a última tragada... entretanto o nível alto de dopamina percorrendo suas veias eram intensos e tão intensos que mais uma vez a última tragada... Não seria assim que lhes diziam as bacantes? segue em frente é logo ali... E seguia rumo àquela sensação maravilhosa, fantasias alucinógenas era uma linha tênue a sua vida real, vida essa que persistia, mas ela não tinha... o ilusório era mais agradável que o real, o entretenimento lhe prendia a atenção, e o foco era apenas o exato momento, o coito, a serotonina, o longo prazer que vivo estavam em suas veias na exatidão daquele minuto, esta então seria a sua última tragada de muitas outras naquela vida que insistentemente ela queria viver.

E a partir dali o ciclo vicioso, estava em suas mãos a escolha do caminho a seguir, a decisão era somente dela , então tortuosa, o medo exalava suas entranhas, mas o regresso era tão mais cômodo. Estacionada estava, de novo e de novo dentro de si o caos e quebrantos da meia noite... outora eu serei feliz, linda e tão linda ela era, e mesmo assim seguia no seu ciclo vicioso.

Tenho uma amiga, usa tecnologia sim, porém sempre a seu favor , ela não tem celular, desliga-se do superficial, se importa mesmo é com o real. Quando  discursa com precisão seu argumento, somos persuadidos, e sem perceber a jovem ajuda-nos a pensar e logo mais um passo a dar. Ora pois, quem iria imaginar tudo isso na mesa de um bar.